26.12.08

DEBAIXO DA FIGUEIRA DE MEU AVÔ

Mandara um menino decretado chamar seu Raimundinho Carrapicho para cortar seu cabelo em casa. Desde a última bebedeira meu avô não tivera ainda coragem suficiente para encarar a rua. Ou não seria bem coragem, mas ânimo. Era também tempo de se recolher um pouco, porque além da trivial tremura de mãos. Havia saído uns furúnculos do tipo que não permitia que ele se sentasse mesmo fazendo uso de almofadas. Ele brincava às pampas, dizendo que ao menos nisso se parecia com o velho Carl Marx.

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