10.6.10

OS PASSOS DA TENDA DA CRUVIANA


Armando a Tenda

Brincando que ninguém é de ferro


Vida dura

criador e criatura


 A Tenda da Cruviana e o pessoal da Academia Onírica



Finalmente o cabo conector (ufa!!!) da câmera foi consertado e podermos descarregar as dezenas de fotos da TENDA DA CRUVIANA.

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GRITADOR

Foto: Morro do Gritador por BBarros


satélite sobre o Gritador

foi do alto, lá do satélite
cruzando a noite cega
foi com a luz que não se vê
da visão que nasce de chips
e de um emaranhado de fibra ótica
que o olho biônico da coisa cibernética
focou-te cá embaixo
num espasmo de quase tortura

então a mancha roxo-tontura
te denunciou a existência em meio a um verde-cor-de catarro
e tudo eram manchas e linhas e coisas indefinidas
que teimavam em ficar indefinidas
na tela azul-pálido do meu computador
por mais que o zoom te devorasse

a tua radiografia esquelética
obscenamente exposta
chamou-me a atenção não propriamente pelo aspecto granulado
genuinamente engendrado pelo novo  ângulo
mas pelo fato de me imaginar a vida quase inteira passada ali embaixo
homo-formiga: meu sofrimento, nada que uma pá de cal não dê jeito!

então eram crateras e reentrâncias e montículos e zonas mais planas
eram segmentos de retas te entrecortando
e eram pequenas zonas escuras e uma maior que todas: teu açude
eram semi-planaltos e pequenitas cordilheiras e serras e veredas pálidas


mas tuas fotos por satélite eram enganosas
de conteúdos não averiguáveis:
não revelavam teus mendigos pastando pelas praças
nem teus homens honrados planejando, na surdina da noite, suas traspassas cristãs
as fotos em seus pixels
não te denunciavam as meninas verdes vendendo-se pelos vãos do mercado central
espremendo-se entre espermas  e sangue de bois ejaculados
nem diziam de tuas fofoqueiras de plantão e de seus maridos inchados
de seus filhos drogados, de suas vidas apodrecidas pela banalidade
todos nascidos sob o mais brando sol matinal de Matões
cotidianamente nascido para todos
dentro do domingo azul dos lençóis de cambraia
farfalhando ao vento que trazia consigo
o aroma bom dos jasmins, das begônias, das romãs ainda adormecidas nos cachos
de por sobre a cerca de melõezinhos-do-mato cravejados de marimbondos-feitosa.

e meu espírito-vento lambuzando-se com o mel de cana de teus engenhos
e os pensamentos dependurando-se nos fios de baba dos bois a girar
e o peito dos pés acariciando o bagaço da cana por onde já planavam as abelhas
e o jeito de se querer ir para a bananeira, trincheira última de bandeiras desfraldadas


mais o tempo de se ir indo pegar do violão
mais o tempo de se fazer uma canção
mais o tempo de se embrenhar pelos acordes das noites de lua cheia
e engolir o luar misturado a cachaça para se ser feliz ao menos uma vez na vida

porque o resto,
no dizer de Chico Mel Quente, “era querer caçar chifre em cabeça de cavalo”
no dizer de Passos, “era fazer que ia e ir mesmo”
no dizer de Chico Lagoa, “era ruim como o Diacho”
no dizer de Erone, “era só passar uma nos peitos e pronto!”
no dizer de Pedro Sabiá, “era esperar que ele, o mundo, parasse de girar”.
No dizer de Bodinho era “manter aquilo durinho até na hora de entrar no caixão”.

e quando se sabia da novidade
era de primeira e se trazia na cabeça as florezinhas miúdas
do grande Tamboril do mercado.

(* agosto de 2004, 150 anos de Pedro II)



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OPINIÃO DA PROFESSORA FÁTIMA PAULO SOBRE O FESTIVAL DE INVERNO


Parabéns A TODOS que contribuíram para que o nosso festival de inverno fosse de grande sucesso.Só que tem uma coisa gigantesca e muito bonita,que está oculta,não muito visível e que eu acho que os pedrossegundenses que veem matar saudades da terrinha,gostariam de revê-lo,memorá-lo.A nossa Unidade Escolar Marechal Pires Ferreira.Que tem um estilo próprio,característica diferente de todas as outras escolas existentes na cidade.Apresenta outra estrutura,parece um memorial.Por trás de um palco com atrativos maravilhosos tem esse gigante.O Marechal.Talvez o palco pudesse ficar de lado,para que nossa escola pudesse ser visitada,com exposições,em uma área que tem apresentações de capoeira,banda do mestre Alexandro,outras atrações da Terra.Ou quem sabe mesmo só visto,relembrado,tirá-se fotos...Não fui professora nessa escola,apenas uma aluna,cidadã pedrossegundense com muito orgulho.Sempre fiz essa observação e com esse espaço que temos de poder expor os nossos desejos,pensamentos,que estou desabafando.Com esse número exorbitante de visitantes no nosso festival,com certeza muito em breve teremos outro local para nossos eventos grandiosos e o nosso Marechal ,então passará a entrar em cena.Só que espero que mantenha-o como está.Mudando de assunto,as autoridades teem que se preocupar com a questão do trânsito.Graças a Deus tudo ocorreu dentro do normal,graças à educação também do povo.Que conduziam seus automóveis de maneira tímida,educada.Mas é muito sério. Temos que ver isto com muito carinho.Um abraço a todos que fazem essa grande emissora (FMMatões).
Data: 09/06/2010 às 13:37:49

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AO em Pedro II == poesia por toda a parte == provocações (Demétrios Galvão)

Ernâni Getirana (Tenda da Cruviana) e Demétrios Galvão (Academia Onírica)
Foto: divulgação


A Tenda da Cruviana (http://cruvianadepedroii.blogspot.com/) também foi uma base dos Oníricos = talvez o único espaço dentro do festival que colocou em pauta a divulgação e difusão da produção literária, acadêmica e de escritos diversos. A Tenda foi o ponto de propagação literária, onde as pessoas tinham acesso a livros, vídeos e a um bate papo regados a um friozinho + café. Foi na parceria com a Cruviana que os Oníricos puderam lançar Zines e panfletos poéticos por toda a parte.

Se o VII Festival de Inverno de Pedro II (http://www.cabecadecuia.com/noticias/71269/pedro-ii-realiza-setima-edicao-de-festival-de-inverno.html) teve bons shows e uma boa receptividade da população local, faltou poesia na sua programação de atrações, uma política ecológica adequada para preservação dos espaços naturais do município e uma estrutura apropriada, principalmente ao que se refere a alimentação e organização de trânsito.

Para os Oníricos ficou a satisfação de levar nossa poesia a Pedro II e esperamos ter dado às pessoas que nos assistiram e receberam nossos panfletos e zines, uma outra possibilidade da expressão poética ======== poesia tarja preta.


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9.6.10

Festival de Pedro II terá a “Tenda da Cruviana”

Getirana e o Logo da Tenda da Cruviana


Foi com o intuito de divulgar a rica diversidade da cultura da cidade de Pedro II, a partir dos conceitos de identidade cultural e cultura local que o professor do departamento de Letras da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), do campus daquela cidade, Ernâni Getirana de Lima, criou a “Tenda da Cruviana”. O projeto será realizado dentro do Festival de Inverno de Pedro II, que acontecerá de 3 a 6 de junho.

Para o professor, faltava no festival um local onde os visitantes pudessem conhecer a memória e a cultura da cidade. “Pretendemos resgatar a memória de pessoas que construíram a história de Pedro II ou que tenham uma relação afetiva ou identificação com o local. Acredito que a “Tenda da Cruviana”, cujo nome remete ao vento frio e a neblina que ocorrem na cidade, vem preencher esta lacuna no festival”, explica.

A tenda será instalada na praça de eventos Domingos Mourão, onde serão realizadas palestras, mesa-redonda, saraus lítero-musicais, exibição de vídeos culturais, lançamento de livros e fanzines, além da exposição de objetos de arte e artesanato. Segundo o professor Ernâni, já estão confirmados os grupos de Teresina, Poesia Onírica e Sarau Literário.
São parceiros do projeto a UESPI, Faculdade Santo Agostinho – FSA e da Faculdade Cristo Rei.




Fonte: Elias Monteiro da Cruz Neto
Assessoria de Comunicação - UESPI
(86) 3213-7398


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O SUCESSO DA TENDA DA CRUVIANA NO FESTIVAL DE INVERNO


Reportangem e foto por Neto Santos(FM Matões)

Colocada pela primeira vez num espaço de negócios do Festival de Inverno, a Tenda da Cruviana do Professor e Escritor Ernani Getirana foi um sucesso. A Tenda teve como objetivo divulgar a rica diversidade cultural do Piauí durante o Festival de Inverno 2010.

Em conversa com nossa reportagem, Ernani comentou ter ficado muito feliz com a acolhida da população feita à Tenda que funcionou durante os 04 dias nas stands do SEBRAE na Praça Domingos Mourão Filho. Ali era possível encontrar livros, cd´s, dvd´s, folders e vários outros produtos da literatura pedrossegundense/piauiense. A dedicação à Tenda foi integral sempre com o apoio de sua esposa Rosinha Lima.

Dentre os produtos campeões de vendas estão a camiseta da Tenda o e cd Ensaio Vocal. Ernani falou ainda da boa movimentação na Tenda e a procura por livros dentre eles Fanzines de Demétrius Galvão. A Tenda deve estar de volta no próximo Festival.

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VISITAS NA TENDA DA CRUVIANA



Recebemos na tenda a visita do Dr. Stanislaw Kubeka, prontamente retratado por nosso desenhista. O amigo do Dr. Kubeka, Herr Zigrefild, me entregou as Lendas da Cidade de Pedro II vertidas para o alemão. Vejam como ficou em alemão a Sereia do Pirapora:


Die Pirapora-Nixe   
  
Vor vielen, vielen Jahren, bevor Pedro II gegründet wurde lebte in der Nähe des Ortes der heute als Auge des Wassers von Piaporoa bekannt ist ein Ehepaar mit seiner einzigen Tochter.  
Sie war mit ihren sechzehn Jahren ein sehr schönes Mädchen und besaß einen ernormen schwarzen Haarwuchs. Helena  ging für gewöhnlich jeden Tag hinunter nach Pirapora zum Wasserfall, der den einheimischen auch als Pinga bekannt ist und hier einen kleinen See bildet.

Am bewussten Tag, wie gewöhnlich, beabsichtigten seine Eltern das Haus zu verlassen um Verwandte die nicht allzu weit wohnten zu besuchen. Ob wohl die Mutter darauf bestand, dass die Tochter sich an diesem Besuch beteiligte, sagte diese, dass sie es bevorzuge nur dieses mal zu Hause zu bleiben. Die Mutter entsprach der Bitte der Tochter, da diese ein gutes Mädchen war. Allerdings sollte sie an diesem Tag nicht das Wasser von Pinga aufsuchen, denn es sei Karfreitag und keiner arbeite.

Helena indessen gehorchte zum ersten Mal nicht ihrer Mutter. Kaum das die Eltern im Wäldchen, verschwand sie in Richtung Pirapora. Nach dem Verriegeln der Haustür, nahm sie ein cujuba*) an sich um diese mit Wasser zu füllen.

Selbige Region hatte eine dichte und grüne Vegetation, mit dicht belaubten und sehr hohen Bäumen. Helena hatte ihrer Mutter verschwiegen dass sie eines Tages einen wunderschönen Vogel auf einem Stein am Rand des Baches sah. Das Bild des Vogels und der  betörende Klang seines Gesanges ging ihr nicht mehr als dem Gedächtnis. Die Art in welcher sie an nichts anderes mehr denken konnte als an die schöne Figur welche sie beflügelte.

Nach dem sie am Rand des sich dahin schlängelnden Baches der hier aus dem See von Pinga           heraus fließt angekommen, ließ sie sich auf die Steine nieder und bewunderte die Schönheit des Platzes.

Der Wasserspiegel suggerierte den Einfall von myriaden von Farben und da war der gefiederte Vogel welcher so schön sang wie noch nie in der Vergangenheit. Verzaubert entkleidete sich das Mädchen schnell und tauchte in der Absicht gefangen das es schön wäre einen halb untergetauchten Stein von der anderen Seite des Baches nach Hause zu bringen.
Doch unglücklicherweise rutschte sie, aufgeregt wie sie war aus und schlug mit dem Kopf  auf einen Stein auf und verlor das Bewusstsein. Helena starb durch Ertrinken ohne zu wissen, dass ihr Vogel den sie am Rand des Sees zu fangen versuchte in Wahrheit eine Reflexion auf der Oberfläche des Wassers war.

Nach der Rückkehr der Eltern stellten diese das Fehlen von Helena fest. Mit einigen Personen der Umgebung suchten sie die Nacht hindurch ohne sie zu finden. Die Mutter von Helena verlor über den Verlust der einzigen Tochter den Verstand. Die Zeit ging dahin. Die Eltern Helenas starben unglücklich. Die Leute kommentierten das Geschehen.

Aber heute in Vollmondnächten, wenn die Sterne über der Felswand von Pirapora stehen beschwören manche sie hörten ein klagendes Lied als Echo von der Felswand von Pinga bis es sich im Fels der Einfassung verliert. Die Personen, die den  Gesang hören sagen sie könnten klar unterscheiden zwischen der Stimme des Mädchens und eines Vogels. Die Bewohner des Ortes Pirapora indessen glauben das Helena und ihr Vogel sind letztendlich zusammen und glücklich in der Ewigkeit.

Andere Personen bezeugen in Vollmondnächten gelänge es ihnen im Wald von Pirapora eine schöne Nixe über den Steinplatten des Randes des Baches wo das Wasser dahinfliest mit einem Vogel auf der Schulter zu sehen.

*) Ausgehöhlter Kürbis 
  



A sereia de pirapora

Há muitos e muitos anos, antes da cidade de Pedro II ter sido fundada, nas proximidades do que hoje é o olho d`água do Piapora moravam casal que tinha apenas uma filha. Era uma moca muito bonita, no esplender dos seus dezesseis anos, Helena possuía uma enorme cabeleira preta. Helena costumava buscar água todos os dias lá embaixo no Pirapora num lugarzinho conhecido como Pinga, onde o cair d`água formava um pequeno poço.

Um certo dia, como de costume, seus Pais tiveram que sair à tardinha para visitar uns parentes que moravam meio longe, e embora a mãe insistisse para que ela os acompanhasse naquele visita, ela disse que preferiria ficar em casa, só daquela vez. A mãe atendeu ao pedido da filha, que era uma boa menina. Porém, pediu que naquele dia ela não fosse buscar água no Pinga, pois era uma Sexta-feira santa e nesse dia ninguém trabalhava.

Helena, no entanto, pela primeira vez desobedeceu sua mãe. Tão logo os pais dobraram o arvoredo, ela seguiu direto rumo ao Pirapora. Depois de trancar a porta da casa, saiu levando consigo um cujuba para trazer cheia de água.

Aquela região tinha uma vegetação muito verde e densa, com árvores frondosas e muito altas. O que Helena havia escondido de sua mãe é que há dias avistara um lindo pássara  pousado em uma pedra na beira na riachinho. A imagem do pássaro e o som inebriante de seu dolente canto não lhe saíam mais da memória, de modo que ela não conseguia pensar em outra coisa que não fosse na bela figura daquele ser alado.
                                   
Chegando á beira do poço que se formava a partir do filete de água que escorria desde o Pinga, a menina sentou-se em uma das pedras e ficou admirando a beleza do lugar.

De repente um miríade de cores surgiu no espelho d`água. Era o pássaro emplumado, cantando como nunca fizera antes. Encantada, a menina despiu-se rapidamente e mergulhou no intuito de capturar o belo ser pousado numa pedra semi-submergida n´água do outro lado riacho.

Mas por azar ao pisar por entre as grotas revoltas, escorregou e bateu com a cabeça numa pedra e perdeu os sentidos. Helena morreu afogada sem saber que o seu pássaro na verdade pousara no galho de uma das árvores que ficava na beira do poço e que o que ela tentara pegar era apenas a imagem dele refletida na superfície da água.

Ao chegarem do passeio os pais de Helena deram por sua falta e com mais algumas pessoas da redondeza passaram a noite toda procurando pela moça, mas nada encontraram. A mãe de Helena enlouqueceu devido à perda de sua única filha. O tempo passou. Os pais de Helena morreram de desgosto. As pessoas sempre comentavam o ocorrido.

Mas hoje em noite de lua cheia, quando o astro aparece por sobre o paredão do Pirapora há quem jure ouvir um canto plangente que ecoa por todo a muralha do Pinga até sumir lá para as bandas da barra. As pessoas que já ouviram o canto dizem que dá para se distinguir nitidamente a voz de uma menina e o chilrear de um pássaro. Os moradores das bandas do Pirapora, então, acreditam que Helena e seu pássaro estão finalmente juntos e felizes na eternidade.

As pessoas juram que em noite de luar, quem for espiar o Pirapora de dentro do mato consegue ver uma dela sereia sentada sobre o lajedo à beira do riachinho por onde escoa uma água rendada, com um pássaro pousado no ombro.           



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8.6.10

FESTIVAL DE INVERNO DE PEDRO II (do blog SARAU LITERÁRIO)

João Carvalho



Foto: divulgação
(Poetas Wiliam, João Carvalho e Ernâni, durante o Festival de Inverno de Pedro II, na TENDA DA CRUVIANA)

De três a seis de junho, o Ágora esteve na cidade de Pedro II prestigiando um dos eventos culturais mais emblemáticos do estado do Piauí: o Festival de Inverno. É marcante o clima ameno, típico de região serrana, que paira sobre a cidade. Assim como a hospitalidade do povo e a integralidade das classes sociais, onde a cultura tem uma mesma cor: gente. Efetuando um exercício de alteridade, fundindo no mesmo espaço diversas manifestações culturais, no qual passearam o erudito, o popular, o local e o universal.

A visita do Ágora ao Festival foi muito proveitosa, estabelecendo interação com vários artistas, saboreando uma verdadeira salada artística, através do contato com músicos, artistas plásticos, escritores e poetas de diversas épocas. No Festival, fechou-se com o poeta a ser homenageado no sarau do mês de agosto: Durvalino Filho, e com os músicos que tocarão no Sarau: Rubem Lima e Geraldo Brito.
O poeta, letrista e publicitário Durvalino Filho editou na década de 70, o jornal alternativo mimeografado GRAMMA, juntamente com nomes marcantes da cultura piauiense como Edmar Oliveira, Paulo José Cunha, Arnaldo Albuquerque e outros, contando também com a relevante contribuição de Torquato Neto. O poeta é autor do livro Caçadores de Prosódia.

Dentre as manifestações que ocorreram em Pedro II, destaca-se a iniciativa do poeta Ernâni Getirana, professor e pesquisador de cultura e identidade, que criou com o objetivo de valorizar a cultura local neste Festival de Inverno, o projeto: A Tenda da Cruviana.
Conheça A ESTÉTICA DA CRUVIANA nos seguintes endereços eletrônicos:
http://getirana.blogspot.com
http://cruvianadepedroii.blogspot.com

Ernâni Getirana é professor, pesquisador de cultura e identidade, autor, dentre outros livros, de “Estripulias de Rosa Doida” e “Lendas da Cidade de Pedro II” e de uma dissertação de mestrado sobre pequenos garimpeiros de opala de Pedro II. Também é poeta. Foi o homenageado no sarau Ágora de Novembro de 2009. Eis alguns de seus poemas:
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