28.10.10

Divulgue e denuncie os símbolos da pedofilia



 
 

 
 
 
 IMPORTANTÍSSIMO CONHECER, MESMO QUE A MAIORIA DAS PESSOAS POSSA ESTAR USANDO POR ACHAR BONITO


 
Divulgue... DENUNCIE...

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SÍMBOLOS DE PEDOFILIA


ATENÇÃO A ESTES SÍMBOLOS DE PEDOFILIA
O FBI produziu um relatório em Janeiro sobre pedofilia. Nele estão colocados uma série de símbolos usados pelos pedófilos para se identificarem. Os símbolos são sempre compostos pela união de 2 semelhantes, um dentro do outro. A forma maior identifica o adulto, a menor a criança. A diferença de tamanho entre elas demonstra a preferência por crianças maiores ou menores.


Homens são triângulos, mulheres corações. Os símbolos são encontrados em sites, moedas, jóias (anéis, pingentes...) entre outros obje
ctos.

 


 
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Os triângulos representam homens que adoram meninos (o detalhe cruel é o triângulo
mais fino, que representa homens que gostam de meninos bem pequenos); o coração
são homens (ou mulheres) que gostam de meninas e a borboleta são aqueles que gostam
de ambos. De acordo com a revista, são informações recolhidas pelo FBI durantes as
investigações. A ideia dos triângulos e corações concêntricos é a da figura maior
envolvendo a figura menor, numa genialidade pervertida de um conceito gráfico.
Existe um requinte de crueldade, pois esses seres fazem questão de se exibir em código
para outros, fazendo desses símbolos bijuterias, moedas, troféus, adesivo e o que mais
se queira. Infelizmente, é o design gráfico ao serviço do mal.
SE VIR EM ALGUM LADO, DENUNCIE!!!


 
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AO ENCONTRAR UM SÍMBOLO DESTES, AVISE AS AUTORIDADES


Reencaminhe. É importante divulgar


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26.10.10

Viagem ao Sol

Por Carlos Vogt
Lá longe, longe, muito mais longe do que o longe que longe quer dizer, numa distância mais dura que a pedra dura do pensamento durante a longidão da pedra, que dura, resiste, como a luz, na velocidade, a ser menos que a luz movente, matéria e energia, luz distante, pedra longínqua, luz de pedra, pedra de luz.
Lá, pois, longiluz, pedraluzente, quando a estrela solar, o Sol que aquece e a vida renova em nosso planeta, daqui a bilhões, bilhões, bilhões, bilhões e bilhões de anos, estiver chegando, envelhecida, enfim, ao final de si própria para transformar-se, cumprindo seu destino cósmico, numa anã branca, lá nesse ponto de fuga, nessa dobradura do espaço-tempo, de nada valerá a memória de nossas perdas e das quedas sucessivas do homem em busca da afirmação, pelo conhecimento, de sua própria humanidade.
Ninguém já saberá de erros, de culpas, de arrependimentos e os mitos de criação, cumprindo seus presságios, terão percorrido, na série infinita de gerações, a saga de suas narrativas que os homens contam, sendo contados, como a chuva molha e aquece e o solo seca e o Sol esfria.
Quem mandou Galileu também chamar-se Galilei e repetir-se, assim, quase fechado, no nome arredondado, como a observação que lhe confirmou a suspeita de que o repouso era movimento e de que a Terra, como outros corpos semelhantes, andava em círculos, circulando o Sol, pelos espaços?
Como não ouvir estrelas se elas, mensageiras do universo, estiveram, sempre, desde que eles se deram conta, falando com os homens, traçando-lhes caminhos, indicando-lhes rotas, desenhando-lhes futuros, revelando-lhes passados, silentes como a eloquência do silêncio nas pausas da peroração?
Deu no que deu!
Nicolau Copérnico, Giordano Bruno, Hans Lippershey, René Descartes, Isaac Newton, Albert Einstein, John Wheeler, todos, outros mais e nós também, olhando juntos, de “perspicillium” para Galileu Galilei.
É o destino – a destinação, melhor talvez fosse dizer –, que permite enxergar, na longa distância cósmica, o futuro dos astros e estrelas que daqui já vemos, ou que não vemos, e admiramos: anã branca, como se tornará o Sol, supernova, buraco negro, buraco negro supermaciço, sem paradoxo de conceito, só o do dizer, com defeito.
Paradoxo mesmo é o da teoria, a da relatividade geral, que, de tanto prever tudo o que cabia e o que não cabia, acabou prevendo o buraco negro, ponto único, alef dos contos siderais, que em si concentra uma densidade infinita e no qual as leis da física não têm validade, nem mesmo as que o previram e explicam sem, contudo, serem de sua existência e funcionamento explicação.
Freud, cuja morte tem 70 anos, ao lado dos 150 da publicação de A origem das espécies, de Darwin, e dos 400 anos das observações telescópicas das estrelas por Galileu, havia anotado que o homem veio, ao longo de sua história e de sua vida mítica, sofrendo quedas traumáticas para a imagem narcísica de sua reputação senhorial. Cai do paraíso, deixa o centro do universo, cai do galho da divindade e segue a escala da evolução, é ejetado do centro da história e, enfim, do abrigo da consciência para as complicações do inconsciente, como tijolos de sua solidão.
Tudo isso também se junta num único ponto como uma estrela que colapsa, como uma singularidade de espaço-tempo, como um buraco negro, como o que já era previsto pelo que sabíamos, como o que sabemos o que tem sido a vida, que expande e resume nosso movimento para dar sentido ao que não compreendemos e velar de mistérios nossa compreensão

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ELEIÇÕES 2010 JN e o meteorito de papel



Por Washington Araújo em 26/10/2010
Ânimos exaltados fazem aflorar ainda mais a partidarização da imprensa no corrente pleito de 2010. Esta é uma campanha presidencial sui generis. Tudo o que não é fato vira notícia e tudo o que tem potencial de notícia deixa de ser divulgado. Chama a atenção o vocabulário corriqueiro dos candidatos à Presidência da República: o adversário é sempre mentiroso, não importa qual seja a situação, a mentira antecede o depoimento, a desfaçatez nubla a face da verdade e o que acusa o outro de mentiroso o faz sem a contração de qualquer músculo facial.
Na tarde da quarta-feira (20/10), no Rio de Janeiro, tivemos o próprio "Efeito Borboleta": uma simples bolinha de papel, pesando não mais que 5 ou 8 gramas, bateu na cabeça do candidato José Serra. Mas foi suficiente para produzido o festejado efeito cinematográfico: ocupou espaço nobre no Jornal Nacional, edição mais que caprichada com direito a inserção de vídeo com foto, de entrevista de médico com áudio de repórter, ampliações desmesuradas com o intuito nada ingênuo de transformar o choque de uma bolinha de papel sobre um ser humano com a gravidade e contundência de meteorito se chocando com o planeta Terra.
Fabricação de realidadesA idéia da TV Globo era usar todos os recursos de dramaturgia acessíveis. Apenas a emissora líder não contava com o baixo desempenho da protagonista... Com uma bolinha de papel não dá para escrever capítulo muito emocionante, algo que seja digno de novela das 9.
A edição pareceu resultante de vitamina de atleta olímpico e tinha de tudo mesmo: bolinha de papel tocando o lado esquerdo da calva do presidenciável, caminhada de 20 minutos, presidenciável atendendo chamada no telefone celular, presidenciável passando a mão levemente sobre o lado direito da calva, presidenciável entrando na van, depois saindo da van, voltando a caminhar, e tudo isso tendo como pano de fundo bandeiras vermelhas e azuis, gritos, gente alvoroçada.
Depois corta para entrada do presidenciável em hospital, sinais de tontura e as primeiras aspas ouvidas por testemunhas de que "estou meio grogue". Depois saindo de clínica de saúde com médico dizendo que "o candidato não sofreu qualquer arranhão... nada externo".
Foi esse enredo que atravessou os programas dos presidenciáveis. O de José Serra, carregado de dramaticidade, tendo a locução de repórter desconhecida emulando a voz de Ilze Scamparini, aquela correspondente da TV Globo para assuntos do Vaticano e também da Itália em geral. O estilo de enunciar crise cardinalícia ou mesmo morte do pontífice ou então a eleição do novo sucessor no trono de Pedro. Impressiona a avidez com que emissoras de televisão se sentem tão à vontade para criar a realidade que lhes pareça melhor, mais adequada, conveniente ou ao menos plausível.
"Misterioso caso"Na quinta-feira (21/10), temos discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva embrulhando os parágrafos acima e amarrando todo esse minitiroteiro com barbantes apertados. O aperto de quem denuncia o conteúdo do pacote como farsa, nada mais que farsa. Até o goleiro Rojas, aquele que simulou ter sido atingido por foguete em jogo no Rio de Janeiro, foi mencionado na fala presidencial. Uma vez mais o pano de fundo era desmascarar mais mentiras, mais inverdades, mais falsidade, mais realidade fabricadas.
Na edição do Jornal Nacional de quinta-feira (21/10), repetição de cenas do arquivo do dia anterior acrescidas de aula sobre bolinha de papel, rolo de fita crepe e a teoria pouco convincente – penso – de dois eventos estanques, isolados, completamente distintos. A aula foi ministrada com raro didatismo pelo ex-professor da Unicamp Ricardo Molina de Figueiredo em um veículo e em um horário em que cada segundo vale literalmente ouro em pó. Onde a eternidade é condensada aos 5, 10 ou 15 segundos de matéria levada ao ar.
A TV Globo, ao escolher o especialista Molina, deixou claro que neste jogo quer maior protagonismo. Afinal é o mesmo Molina quem vem abastecendo dezenas de matérias produzidas pelo mesmo Jornal Nacional ao longo das décadas: Seu nome se encontra de alguma forma envolvido com casos como a compra de votos para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso; o acidente aéreo com os integrantes da banda Mamonas Assassinas; o pagamento de suborno no caso Waldomiro Diniz; as mortes de Celso Daniel e de Paulo César Farias; os atentados do PCC em São Paulo; e o caso da menina Eloá, em São Paulo.
Apesar da notoriedade, em suas aparições na mídia, o ex-professor Molina comumente faz declarações sobre ações da perícia criminal oficial, mesmo sem nunca ter sido perito criminal oficial. Certamente passará a lustrar mais sua fama com este "misterioso caso da bolinha de papel" na reta final da campanha presidencial de 2010.
De joelhosChegamos a uma encruzilhada perigosa em que a credibilidade de boa parte de nossa grande imprensa parece uma vez mais afundar: se dispomos das conclusões e se estas parecem sólidas, quase pétreas, por que não montar as variáveis do problema que possam se harmonizar de forma indolor e quase imperceptível com as conclusões? E é um processo retroalimentado diariamente: primeiro surge na coluna do jornalista Merval Pereira, depois ganha mais substância com o comentário da historiadora Lucia Hippolito na rádio CBN e pronto: logo os engenhosos e incompletos raciocínios pautarão as falas do presidenciável José Serra ao longo do dia.
Para chegar a tais conclusões basta um pouco de paciência: visitar os blogs dos citados e conferir vídeos no Youtube do presidenciável, em especial aqueles com suas aparições nos telejornais das TVs Globo, SBT, Record e Band.
O que é mais escasso no episódio é a ausência total de análises profundas sobre o acirramento de ânimos de parte a parte. O excesso de uso dos carimbos contendo palavras como "mentira", "inverdade", "falsidade". Revistas e jornais proclamam completa independência dos partidos postulantes à Presidência da República ao tempo em que os profissionais que assinam as matérias, colunas e também os simulacros de reportagens não fazem outra coisa que fazer diária e semanalmente sua profissão de fé na capacidade e experiência demonstrados por seu candidato ao Palácio do Planalto. Tal profissão de fé é sempre recorrente como recorrente tem sido a demonização do tal "outro lado" que atende também pelo nome de "campanha adversária".
Como linha auxiliar da oposição, parte considerável da grande mídia verbaliza o que pode ser apenas intuído por esta campanha. E se a "campanha adversária" decide não deixar passar em branco tão engenhosa estratégia partidária, então veremos que 10 em 10 vezes esta será atacada como atentatória à liberdade de imprensa, estará mostrando ranço autoritário, demonstrará assimetria entre a liturgia que se espera de detentor de cargo público e a função de militante político.
Ao momento, a profundidade a que me refiro é tal que uma formiga de joelhos poderia atravessar sem o menor risco de afogamento.
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25.10.10

MARCELA BRILHA!!!!!

Isso mesmo. A moça com a flor vermelha no cabelo é a nossa MARCELA CAMPELO. Agora, além da excelente profissional da educação, uma bailarina e tanto.

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24.10.10

Disciplina: METODOLOGIA CIENTÍFICA


Professor Ministrante: Ernâni Getirana, poeta, escritor, professor formado em Letras pela Universidade Federal do Piauí, coordenador do Curso de Letras dessa mesma universidade, com pós-graduação em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e em Lingüística pela Faculdade santo Agostinho. Vencedor em diversos concursos de poesia em nível estadual. Escreveu “Lendas da Cidade de Pedro II”, hoje um livro indispensável para estudiosos, estudantes e leitores que desejam conhecer melhor a alma da “terra da opala”. Membro da Academia Pedrossegundense de Letras e Artes, ocupante da cadeira de número 12 que tem como patrono seu avô materno, Epifânio Pinto Getirana (Bidoca). Além de escreve poesia e prosa, Ernâni compõe, desenha, pinta e já trabalhou com teatro como autor/diretor. É um pesquisador das coisas de Pedro II e como tal, dentre outros projetos, está preparando o livro “Umbanda por Estas Bandas”, que conta a saga dos umbandistas em Pedro II. Email: ernani_limaig.com.br    www.getirana.blogspot.com


1 - INTRODUÇÃO


      Este trabalho não tem a pretensão de abranger todas as questões envolvidas em Metodologia Científica. Trata-se, tão somente, de uma ajuda para consulta por parte dos estudantes dos cursos de graduação, podendo também contribuir aos estudantes de pós-graduação. Qualquer aprofundamento teórico ou prático deverá ser buscado na bibliografia sugerida no final deste trabalho.
      Nossa intenção foi apenas facilitar a busca dos estudantes no que diz respeito aos trabalhos de pesquisa acadêmica. A estrutura deste trabalho, por si só, serve de modelo para um trabalho realizado em sala de aula. Além disso, procuramos apresentar e explicar as regras para cada parte de um trabalho científico.
      Baseados em observações próprias, sem conotação científica, notamos que a disciplina de Metodologia Científica é uma das mais rejeitadas pelos estudantes em praticamente todos os cursos de graduação. É, mais ou menos, como o velho chavão do "odeio matemática", mesmo que a matemática não seja tão terrível assim.
      A disciplina Metodologia Científica é iminentemente prática e deve estimular os estudantes para que busquem motivações para encontrar respostas às suas dúvidas. Se nos referimos a um curso superior estamos naturalmente nos referindo a uma Academia de Ciência e, como tal, as respostas aos problemas de aquisição de conhecimento deveriam ser buscadas através do rigor científico e apresentadas através das normas acadêmicas vigentes.
      Dito isto, parece que fica claro que metodologia científica não é um simples conteúdo a ser decorado pelos alunos, para ser verificado num dia de prova; trata-se de fornecer aos estudantes um instrumental indispensável para que sejam capazes de atingir os objetivos da Academia, que são o estudo e a pesquisa em qualquer área do conhecimento. Trata-se então de se aprender fazendo, como sugere os conceitos mais modernos da Pedagogia.
      Procuramos, na medida do possível, seguir rigorosamente as regras definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, para elaboração de trabalhos científicos. Caso alguma regra não esteja sendo cumprida, a responsabilidade é da desatenção do autor.
      A presente obra procura não dificultar as questões que envolvem a elaboração de um projeto e o relatório da pesquisa, portanto pode ser entendida como uma facilitadora da aprendizagem, onde os estudantes poderão consultar, a qualquer hora, para suprimir suas dúvidas quanto aos procedimentos, técnicas e normas de pesquisa.
      Quando falamos de um curso superior, estamos nos referindo, indiretamente, a uma Academia de Ciências, já que qualquer Faculdade nada mais é do que o local próprio da busca incessante do saber científico. Neste sentido, esta disciplina tem uma importância fundamental na formação do profissional. Se os alunos procuram a Academia para buscar saber, precisamos entender que Metodologia Científica nada mais é do que a disciplina que "estuda os caminhos do saber", se entendermos que "método" quer dizer caminho, "logia" quer dizer estudo e "ciência" que dizer saber. Mas aprender a pesquisar é muito fácil.

2 - TIPOS DE CONHECIMENTOS

      Conhecer é incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno qualquer. O conhecimento não nasce do vazio e sim das experiências que acumulamos em nossa vida cotidiana, através de experiências, dos relacionamentos interpessoais, das leituras de livros e artigos diversos.
      Entre todos os animais, nós, os seres humanos, somos os únicos capazes de criar e transformar o conhecimento; somos os únicos capazes de aplicar o que aprendemos, por diversos meios, numa situação de mudança do conhecimento; somos os únicos capazes de criar um sistema de símbolos, como a linguagem, e com ele registrar nossas próprias experiências e passar para outros seres humanos. Essa característica é o que nos permite dizer que somos diferentes dos gatos, dos cães, dos macacos e dos leões.
      Ao criarmos este sistema de símbolos, através da evolução da espécie humana, permitimo-nos também ao pensar e, por conseqüência, a ordenação e a previsão dos fenômenos que nos cerca.
      Existem diferentes tipos de conhecimentos:
   2.1 - Conhecimento Empírico (ou conhecimento vulgar, ou senso-comum)
      É o conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento adquirido através de ações não planejadas.

      Exemplo:
      A chave está emperrando na fechadura e, de tanto experimentarmos abrir a porta, acabamos por descobrir (conhecer) um jeitinho de girar a chave sem emperrar.

      2.2 - Conhecimento Filosófico
      É fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da ciência.

      Exemplo:
      "O homem é a ponte entre o animal e o além-homem" (Friedrich Nietzsche)

     
 2.3 - Conhecimento Teológico
      Conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo.

      Exemplo:
      Acreditar que alguém foi curado por um milagre; ou acreditar em Duende; acreditar em reencarnação; acreditar em espírito etc..

      2.4 - Conhecimento Científico
      É o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origem está nos procedimentos de verificação baseados na metodologia científica. Podemos então dizer que o Conhecimento Científico:
      - É racional e objetivo.
      - Atém-se aos fatos.
      - Transcende aos fatos.
      - É analítico.
      - Requer exatidão e clareza.
      - É comunicável.
      - É verificável.
      - Depende de investigação metódica.
      - Busca e aplica leis.
      - É explicativo.
      - Pode fazer predições.
      - É aberto.
      - É útil
(GALLIANO, 1979, p. 24-30).

      Exemplo:
      Descobrir uma vacina que evite uma doença; descobrir como se dá a respiração dos batráquios.
 
3 - A CIÊNCIA

      3.1 - Do medo à Ciência

      A evolução humana corresponde ao desenvolvimento de sua inteligência. Sendo assim podemos definir três níveis de desenvolvimento da inteligência dos seres humanos desde o surgimento dos primeiros hominídeos: o medo, o misticismo e a ciência.

         a) O medo:
         Os seres humanos pré-históricos não conseguiam entender os fenômenos da natureza. Por este motivo, suas reações eram sempre de medo: tinham medo das tempestades e do desconhecido. Como não conseguiam compreender o que se passava diante deles, não lhes restava outra alternativa senão o medo e o espanto daquilo que presenciavam.

         b) O misticismo:
         Num segundo momento, a inteligência humana evoluiu do medo para a tentativa de explicação dos fenômenos através do pensamento mágico, das crenças e das superstições. Era, sem dúvida, uma evolução já que tentavam explicar o que viam. Assim, as tempestades podiam ser fruto de uma ira divina, a boa colheita da benevolência dos mitos, as desgraças ou as fortunas do casamento do humano com o mágico.

         c) A ciência:
         Como as explicações mágicas não bastavam para compreender os fenômenos os seres humanos finalmente evoluíram para a busca de respostas através de caminhos que pudessem ser comprovados. Desta forma, nasceu a ciência metódica, que procura sempre uma aproximação com a lógica.
         O ser humano é o único animal na natureza com capacidade de pensar. Esta característica permite que os seres humanos sejam capazes de refletir sobre o significado de suas próprias experiências. Assim sendo, é capaz de novas descobertas e de transmiti-las a seus descendentes.
         O desenvolvimento do conhecimento humano está intrinsecamente ligado à sua característica de viver em grupo, ou seja, o saber de um indivíduo é transmitido a outro, que, por sua vez, aproveita-se deste saber para somar outro. Assim evolui a ciência.

      3.2 - A evolução da Ciência
      Os egípcios já tinham desenvolvido um saber técnico evoluído, principalmente nas áreas de matemática, geometria e na medicina, mas os gregos foram provavelmente os primeiros a buscar o saber que não tivesse, necessariamente, uma relação com atividade de utilização prática. A preocupação dos precursores da filosofia (filo = amigo + sofia (sóphos) = saber e quer dizer amigo do saber) era buscar conhecer o porque e o para que de tudo o que se pudesse pensar.
      O conhecimento histórico dos seres humanos sempre teve uma forte influência de crenças e dogmas religiosos. Mas, na Idade Média, a Igreja Católica serviu de marco referencial para praticamente todas as idéias discutidas na época . A população não participava do saber, já que os documentos para consulta estavam presos nos mosteiros das ordens religiosas.
      Foi no período do Renascimento, aproximadamente entre o séculos XV e XVI (anos 1400 e 1500) que, segundo alguns historiadores, os seres humanos retomaram o prazer de pensar e produzir o conhecimento através das idéias. Neste período as artes, de uma forma geral, tomaram um impulso significativo. Neste período Michelangelo Buonarrote esculpiu a estátua de David e pintou o teto da Capela Sistina, na Itália; Thomas Morus escreveu A Utopia (utopia é um termo que deriva do grego onde u = não + topos = lugar e quer dizer em nenhum lugar); Tomaso Campanella escreveu A Cidade do Sol; Francis Bacon, A Nova Atlântica; Voltaire, Micrômegas, caracterizando um pensamento não descritivo da realidade, mas criador de uma realidade ideal, do dever ser.
      No século XVII e XVIII (anos 1600 e 1700) a burguesia assumiu uma característica própria de pensamento, tendendo para um processo que tivesse imediata utilização prática. Com isso surgiu o Iluminismo, corrente filosófica que propôs "a luz da razão sobre as trevas dos dogmas religiosos". O pensador René Descartes mostrou ser a razão a essência dos seres humanos, surgindo a frase "penso, logo existo". No aspecto político o movimento Iluminista expressou-se pela necessidade do povo escolher seus governantes através de livre escolha da vontade popular. Lembremo-nos de que foi neste período que ocorreu a Revolução Francesa em 1789.
      O Método Científico surgiu como uma tentativa de organizar o pensamento para se chegar ao meio mais adequado de conhecer e controlar a natureza. Já no fim do período do Renascimento, Francis Bacon pregava o método indutivo como meio de se produzir o conhecimento. Este método entendia o conhecimento como resultado de experimentações contínuas e do aprofundamento do conhecimento empírico. Por outro lado, através de seu Discurso sobre o método, René Descartes defendeu o método dedutivo como aquele que possibilitaria a aquisição do conhecimento através da elaboração lógica de hipóteses e a busca de sua confirmação ou negação.
      A Igreja e o pensamento mágico cederam lugar a um processo denominado, por alguns historiadores, de "laicização da sociedade". Se a Igreja trazia até o fim da Idade Média a hegemonia dos estudos e da explicação dos fenômenos relacionados à vida, a ciência tomou a frente deste processo, fazendo da Igreja e do pensamento religioso razão de ser dos estudos científicos.
      No século XIX (anos 1800) a ciência passou a ter uma importância fundamental. Parecia que tudo só tinha explicação através da ciência. Como se o que não fosse científico não correspondesse a verdade. Se Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Giordano Bruno, entre outros, foram perseguidos pela Igreja, em função de suas idéias sobre as coisas do mundo, o século XIX serviu como referência de desenvolvimento do conhecimento científico em todas as áreas. Na sociologia Augusto Comte desenvolveu sua explicação de sociedade, criando o Positivismo, vindo logo após outros pensadores; na Economia, Karl Marx procurou explicar a relações sociais através das questões econômicas, resultando no Materialismo-Dialético; Charles Darwin revolucionou a Antropologia, ferindo os dogmas sacralizados pela religião, com a Teoria da Hereditariedade das Espécies ou Teoria da Evolução. A ciência passou a assumir uma posição quase que religiosa diante das explicações dos fenômenos sociais, biológicos, antropológicos, físicos e naturais.

      3.3 - A neutralidade científica
      É sabido que, para se fazer uma análise desapaixonada de qualquer tema, é necessário que o pesquisador mantenha uma certa distância emocional do assunto abordado. Mas será isso possível? Seria possível um padre, ao analisar a evolução histórica da Igreja, manter-se afastado de sua própria história de vida? Ou ao contrário, um pesquisador ateu abordar um tema religioso sem um conseqüente envolvimento ideológico nos caminhos de sua pesquisa?
      Provavelmente a resposta seria não. Mas, ao mesmo tempo, a consciência desta realidade pode nos preparar para trabalhar esta variável de forma que os resultados da pesquisa não sofram interferências além das esperadas. É preciso que o pesquisador tenha consciência da possibilidade de interferência de sua formação moral, religiosa, cultural e de sua carga de valores para que os resultados da pesquisa não sejam influenciados por eles além do aceitar.
4 - Tipos de Pesquisa

      Este capítulo não era para existir, já que não vejo a menor importância na necessidade de um pesquisador ter que definir o tipo de pesquisa que vai executar. O importante é que o pesquisador saiba usar os instrumentos adequados para encontrar respostas ao problema que ele tenha levantado.
      No entanto são tantas as pessoas que me consultam através desta Home Page sobre este assunto, que resolvi acrescentar este capítulo. O que ocorre aqui parece ser aquele lema conhecido pelos estudiosos da dinâmica educacional: "se podemos complicar para que simplificar?"
      Pesquisa é o mesmo que busca ou procura. Pesquisar, portanto, é buscar ou procurar resposta para alguma coisa. Em se tratando de Ciência a pesquisa é a busca de solução a um problema que o alguém queira saber a resposta. Não gosto de dizer que se faz ciência, mas que se produz ciência através de uma pesquisa. Pesquisa é portanto o caminho para se chegar à ciência, ao conhecimento.
      É na pesquisa que utilizaremos diferentes instrumentos para se chegar a uma resposta mais precisa. O instrumento ideal deverá ser estipulado pelo pesquisador para se atingir os resultados ideais. Num exemplo grosseiro eu não poderia procurar um tesouro numa praia cavando um buraco com uma picareta; eu precisaria de uma pá. Da mesma forma eu não poderia fazer um buraco no cimento com uma pá; eu precisaria de uma picareta. Por isso a importância de se definir o tipo de pesquisa e da escolha do instrumental ideal a ser utilizado.
      A Ciência, através da evolução de seus conceitos, está dividida por áreas do conhecimento. Assim, hoje temos conhecimento das Ciências Humanas, Sociais, Biológicas, Exatas, entre outras. Mesmo estas divisões tem outras sub-divisões cuja definição varia segundo conceitos de muitos autores. As Ciências Sociais, por exemplo, pode ser dividida em Direito, História, Sociologia etc.

      Tentando descomplicar prefiro definir os tipos de pesquisa desta forma:

            Pesquisa Experimental: É toda pesquisa que envolve algum tipo de experimento.

      Exemplo: Pinga-se uma gota de ácido numa placa de metal para observar o resultado.

            Pesquisa Exploratória: É toda pesquisa que busca constatar algo num organismo ou num fenômeno.

      Exemplo: Saber como os peixes respiram.

            Pesquisa Social: É toda pesquisa que busca respostas de um grupo social.

      Exemplo: Saber quais os hábitos alimentares de uma comunidade específica.

            Pesquisa Histórica: É toda pesquisa que estuda o passado.

      Exemplo: Saber de que forma se deu a Proclamação da República brasileira.

            Pesquisa Teórica: É toda pesquisa que analisa uma determinada teoria.

      Exemplo: Saber o que é a Neutralidade Científica.

5 - O PROJETO DA PESQUISA

5.1 - Escolha do Tema

        Existem dois fatores principais que interferem na escolha de um tema para o trabalho de pesquisa. Abaixo estão relacionadas algumas questões que devem ser levadas em consideração nesta escolha:


     5.1.1 - Fatores internos

        - Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal.
        Para se trabalhar uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta atividade. A escolha do tema está vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a ser trabalhado. Trabalhar um assunto que não seja do seu agrado tornará a pesquisa num exercício de tortura e sofrimento.

        - Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa.
        Na escolha do tema temos que levar em consideração a quantidade de atividades que teremos que cumprir para executar o trabalho e medi-la com o tempo dos trabalhos que temos que cumprir no nosso cotidiano, não relacionado à pesquisa.



     5.1.2 - Fatores Externos

        - A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus valores acadêmicos e sociais.
        Na escolha do tema devemos tomar cuidado para não executarmos um trabalho que não interessará a ninguém. Se o trabalho merece ser feito que ele tenha uma importância qualquer para pessoas, grupos de pessoas ou para a sociedade em geral.

        - O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho.
        Quando a instituição determina um prazo para a entrega do relatório final da pesquisa, não podemos nos enveredar por assuntos que não nos permitirão cumprir este prazo. O tema escolhido deve estar delimitado dentro do tempo possível para a conclusão do trabalho.

        - Material de consulta e dados necessários ao pesquisador
        Um outro problema na escolha do tema é a disponibilidade de material para consulta. Muitas vezes o tema escolhido é pouco trabalhado por outros autores e não existem fontes secundárias para consulta. A falta dessas fontes obriga ao pesquisador buscar fontes primárias que necessita de um tempo maior para a realização do trabalho. Este problema não impede a realização da pesquisa, mas deve ser levado em consideração para que o tempo institucional não seja ultrapassado.



5.2 - Levantamento ou Revisão de Literatura

        O Levantamento de Literatura é a localização e obtenção de documentos para avaliar a disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de pesquisa.
        Este levantamento é realizado junto às bibliotecas ou serviços de informações existentes.


     5.2.1 - Sugestões para o Levantamento de Literatura

        5.2.1.1 – Locais de coletas

        Determine com antecedência que bibliotecas, agências governamentais ou particulares, instituições, indivíduos ou acervos deverão ser procurados.


        5.2.1.2 – Registro de documentos

        Esteja preparado para copiar os documentos, seja através de xerox, fotografias ou outro meio qualquer.


        5.2.1.3 – Organização

        Separe os documentos recolhidos de acordo com os critérios de sua pesquisa.

        O levantamento de literatura pode ser determinado em dois níveis:
        a - Nível geral do tema a ser tratado.
        Relação de todas as obras ou documentos sobre o assunto.

        b - Nível específico a ser tratado.
        Relação somente das obras ou documentos que contenham dados referentes à especificidade do tema a ser tratado.



5.3 - Problema

        O problema é a mola propulsora de todo o trabalho de pesquisa. Depois de definido o tema, levanta-se uma questão para ser respondida através de uma hipótese, que será confirmada ou negada através do trabalho de pesquisa. O Problema é criado pelo próprio autor e relacionado ao tema escolhido. O autor, no caso, criará um questionamento para definir a abrangência de sua pesquisa. Não há regras para se criar um Problema, mas alguns autores sugerem que ele seja expresso em forma de pergunta. Particularmente, prefiro que o Problema seja descrito como uma afirmação.

     Exemplo:
Tema: A educação da mulher: a perpetuação da injustiça.
Problema: A mulher é tratada com submissão pela sociedade.


5.4 - Hipótese

        Hipótese é sinônimo de suposição. Neste sentido, Hipótese é uma afirmação categórica (uma suposição), que tente responder ao Problema levantado no tema escolhido para pesquisa. É uma pré-solução para o Problema levantado. O trabalho de pesquisa, então, irá confirmar ou negar a Hipótese (ou suposição) levantada.


     Exemplo: (em relação ao Problema definido acima)
Hipótese: A sociedade patriarcal, representada pela força masculina, exclui as mulheres dos processos decisórios.


5.5 - Justificativa

        A Justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. O tema escolhido pelo pesquisador e a Hipótese levantada são de suma importância, para a sociedade ou para alguns indivíduos, de ser comprovada.
        Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da Justificativa, de não se tentar justificar a Hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A Justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento.


5.6 - Objetivos

        A definição dos Objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim.
        Alguns autores separam os Objetivos em Objetivos Gerais e Objetivos Específicos, mas não há regra a ser cumprida quanto a isto e outros autores consideram desnecessário dividir os Objetivos em categorias.
        Um macete para se definir os Objetivos é colocá-los começando com o verbo no infinitivo: esclarecer tal coisa; definir tal assunto; procurar aquilo; permitir aquilo outro, demonstrar alguma coisa etc..


5.7 - Metodologia

        A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa.
        É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

5.8 - Cronograma

        O Cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização do trabalho de acordo com as atividades a serem cumpridas. As atividades e os períodos serão definidos a partir das características de cada pesquisa e dos critérios determinados pelo autor do trabalho.
        Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres etc.. Estes serão determinados a partir dos critérios de tempo adotados por cada pesquisador.

     Exemplo:

ATIVIDADES     /     PERÍODOS
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1
Levantamento de literatura
X









2
Montagem do Projeto

X








3
Coleta de dados


X
X
X





4
Tratamento dos dados



X
X
X
X



5
Elaboração do Relatório Final





X
X
X


6
Revisão do texto








X

7
Entrega do trabalho









X

5.9 - Recursos

        Normalmente as monografias, as dissertações e as teses acadêmicas não necessitam que sejam expressos os recursos financeiros. Os recursos só serão incluídos quando o Projeto for apresentado para uma instituição financiadora de Projetos de Pesquisa.
        Os recursos financeiros podem estar divididos em Material Permanente, Material de Consumo e Pessoal, sendo que esta divisão vai ser definida a partir dos critérios de organização de cada um ou das exigências da instituição onde está sendo apresentado o Projeto.

     5.9.1 - Material permanente

             São aqueles materiais que têm uma durabilidade prolongada. Normalmente é definido como bens duráveis que não são consumidos durante a realização da pesquisa.
             Podem ser: geladeiras, ar refrigerado, computadores, impressoras etc.

     Exemplo:
ITEM
   CUSTO (R$)   
Computador
1.700,00
Impressora
500,00
Scanner
400,00
Mesa para o computador
300,00
Cadeira para a mesa
200,00
TOTAL:
3.100,00

  
   5.9.2 - Material de Consumo

             São aqueles materiais que não têm uma durabilidade prolongada. Normalmente é definido como bens que são consumidos durante a realização da pesquisa.
             Podem ser: papel, tinta para impressora, gasolina, material de limpeza, caneta etc.

     Exemplo:
ITEM
   CUSTO (R$)   
10 caixas de disquete para computador
100,00
10 resmas de papel tipo A4
200,00
10 cartuchos de tinta para impressora
650,00
TOTAL:
950,00

     5.9.3 - Pessoal

             É a relação de pagamento com pessoal, incluindo despesas com impostos.

     Exemplo:
ITEM
  CUSTO MENSAL (R$)  
  CUSTO TOTAL (R$) 
(10 meses)
1 estagiário pesquisador
500,00
5.000,00
1 datilógrafo
200,00
2.000,00
1 revisor

2.000,00
Impostos incidentes (hipotético)

4.000,00
TOTAL:
700,00
13.000,00

5.10 - Anexos

        Este item também só é incluído caso haja necessidade de juntar ao Projeto algum documento que venha dar algum tipo de esclarecimento ao texto. A inclusão, ou não, fica a critério do autor da pesquisa.

5.11 - Referências

        As referências dos documentos consultados para a elaboração do Projeto é um item obrigatório. Nela normalmente constam os documentos e qualquer fonte de informação consultados no Levantamento de Literatura.
        Exemplos para elaboração das Referências, segundo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT para elaboração das Referências estão expressas no Anexo 1 deste trabalho.

5.12 - Glossário

        São as palavras de uso restrito ao trabalho de pesquisa ou pouco conhecidas pelo virtual leitor, acompanhadas de definição.
        Também não é um item obrigatório. Sua inclusão fica a critério do autor da pesquisa, caso haja necessidade de explicar termos que possam gerar equívocos de interpretação por parte do leitor.

5.13 - Esquema do Trabalho

        Concluído o Projeto, o pesquisador elaborará um Esquema do Trabalho que é uma espécie de esboço daquilo que ele pretende inserir no seu Relatório Final da pesquisa. O Esquema do Trabalho guia o pesquisador na elaboração do texto final. Por se tratar de um esboço este Esquema pode ser totalmente alterado durante o desenvolvimento do trabalho. Quando conseguimos dividir o tema genérico em pequenas partes, ou itens, poderemos redigir sobre cada uma das partes, facilitando significativamente o desenvolvimento do texto.
        Depois de concluída a pesquisa, este Esquema irá se tornar o Sumário do trabalho final.

     Exemplo:

Título: Educação da Mulher: a perpetuação da injustiça

     1 INTRODUÇÃO

     2 HISTÓRICO DO PAPEL DA MULHER NA SOCIEDADE

     3 O PODER DA RELIGIÃO
        3.1 O mito de Lilith/Eva
        3.2 O mito da Virgem Maria

     4 O PROCESSO DE EDUCAÇÃO

     5 O PAPEL DA MULHER NA FAMÍLIA
        5.1 A questão da maternidade
        5.2 Direitos e deveres
        5.3 A moral da família
        5.4 Casamento: um bom negócio
        5.5 A violência

     6 UM CAPÍTULO MASCULINO

     7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

5.14 - Resumindo...

Um Projeto de pesquisa, então deveria ter as seguintes características:
     1 - Introdução (obrigatório)
     2 - Levantamento de Literatura (obrigatório)
     3 - Problema (obrigatório)
     4 - Hipótese (obrigatório)
     5 - Objetivos (obrigatório)
     6 - Justificativa (obrigatório)
     7 - Metodologia (obrigatório)
     8 - Cronograma (se achar necessário)
     9 - Recursos (se achar necessário)
     10 - Anexos (se achar necessário)
     11 - Referências (obrigatório)
     12 - Glossário (se achar necessário)

Observação: O documento final do Projeto de Pesquisa deve conter:
     - Capa ou Falsa Folha de Rosto (obrigatório);
     - Folha de Rosto (obrigatório);
     - Sumário (obrigatório);
     - Texto do projeto (baseado nas características enunciadas acima) (obrigatório);
     - Referências (obrigatório);
     - Capa (se quiser).
 

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