14.1.09

O PIRAPORA É NOSSO

O PROBLEMA DO PIRAPORA É O NOSSO PROBLEMA DE AGORA
A questão do Pirapora tem sido bastante comentada nesse site e isso é muito positivo. Tal questão fala alto em nossos corações porque a maioria de nós tem boas recordações do Pirapora de outrora. Eu mesmo tenho escrito ao longo da vida diversos textos poéticos sobre este olho d´água. Fiz, inclusive, um poema chamado "Despoema ao Pirapora" que procura questionar a nossa posição pacífica perante tal desastre ambiental que se arrasta por décadas. Porém se queremos realmente fazer alguma coisa pelo Pirapora (pelo Bananeira, pelo Revedor), devemos, antes de mais nada, formar uma associação de "Amigos do Pirapora", que me parece que já há. Se assim for, precisa ser reativada. Em segundo lugar, juntarmos forças acima das questões meramente eleitoreiras e politiqueiras e, juntos, fazermos com que pessoas da área ambiental (ecólogos, biólogos, engenheiros florestais) façam um estudo profundo do impacto ambiental que se vem constituindo ao longo do tempo. Isso precisa ser para agora. Ao mesmo tempo é preciso perceber que não podemos tratar apenas do Pirapora. Na natureza tudo está interligado. Com isso quero dizer que a região da ?passagem?, da ponte, do corregozinho que ainda escoa, da barragem, indo até á base da Serra dos Matões precisa ser estudada e preservada. Não podemos mais permitir que se ergam construções nessa área que mencionei acima. Isso implica em um Plano Diretor do Município de Pedro II e aqui a participação dos vereadores e vereadores é importantíssima. O Pirapora não se salvará se nós continuarmos apenas lembrando de como ele era no passado. A sorte dele está em nossa capacidade de, no presente, nos articularmos, de juntamos nossas inteligências e emoções, de podermos contar com o apoio de especialistas, de políticos e da população de Pedro II como um todo, dos meios de comunicação e dos professores e professoras, dos homens e das mulheres, das crianças e jovens dessa terra abençoada de Nossa Senhora de Conceição. Sem isso, infelizmente, é só chorar sobre o leite derramado, se ainda houver leite, bem entendido.

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