2.7.09

SACRofício


Eis aí o artista:

Comam-lhe a carne,

Chupem-lhe o tutano dos ossos

Roam-lhe cartilaginosamente.



No lugar do sexo

Um sax

De onde brota verdejantemente morta

A farofa da vida.

E ele grita aos quatro ventos uma destemperança:

Verso, por que me abandonaste?



Livros para breve: Cegante e Debaixo da Figueira do Meu Avô.

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