Espaço democrático para a arte, literatura e todo papo inteligente de quem, como eu, sabe que 'a vida é breve e a arte é longa', como diz o poeta. Bem-vind@ a essa boteco das arte, na TERRA DA OPALA (Pedro II).
9.5.09
EU NA ECO - 9 DE MAIO DE 2009 (graças ao envio de foto uma leitora)
VII SALIPI, de 8 a 14 de junho de 2009 TERESINA-PI
A sétima edição do Salão do Livro do Piauí (Salipi) foi lançada nessa quinta-feira (16). Neste ano, o evento faz uma homenagem à escritora piauiense Alvina Gameiro, aos 100 anos de morte de Euclides da Cunha e ao cinquentenário de morte de Villa Lobos.
Consolidado no calendário cultural do Piauí, o Salipi ocorrerá no período de 8 a 14 de junho, no Complexo Cultural Clube dos Diários, Praça Pedro II e Central de Artesanato Mestre Dezinho.
Segundo o professor Luiz Romero, presidente da Fundação Quixote, o Salipi cresce a cada edição e a meta para 2009 é levar ao espaço 200 mil pessoas durante sete dias em que Teresina respira literatura e música.
Um dos idealizados do evento, o professor Wellington Soares, coordenador de Comunicação Social do Estado, diz que o Salipi ganhou reconhecimento do piauiense, dos escritores e artistas convidados de forma que desde a primeira edição foi abraçado pelo público. Segundo Cineas Santos, presidente da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, o povo deu o brilho especial à festa.
Wellington Soares e o músico Feliciano Bezerra Para o coordenador Wellington Soares, o Salipi está maior e melhor e para esta edição estão confirmadas as presenças dos escritores Laurentino Gomes (PR), Senel Paz (Cuba), José Castello (PR), Isabel Ferreira (Angola), Arnaldo Bloch (RJ), José de Nicola (SP), Carlos Nejar (RJ), Márcio Trigo (RJ), Zuenir Ventura (RJ), Paulo César de Araújo (BA), Ignácio de Loyola Brandão (SP), além das cantoras Rita Ribeiro, que faz o encerramento; e Patrícia Mellodi.
No lançamento, Luiz Romero apresentou o Selo do Salipi e durante a solenidade foram homenageados o jornalista Garrincha, a Casa Meio Norte, dirigida pelas professoras Ruthnéia Lima e Osana Morais, a professora Luiza Amaro, coordenadora do Projeto Luneta, realizado na escola municipal Delfina Borralho e ainda a contadora de história Anna Miranda.
Por ser o maior evento literário do Piauí, o Salipi conta com o apoio do Governo do Estado, Prefeitura Municipal de Teresina, Setut, dentre outros parceiros.
No lançamento estavam presentes a presidente da Fundação Cultural do Piauí, Sônia Terra, que representou o governador Wellington Dias; o presidente da Fundação Cultural Monsenhor Chaves, Cineas Santos, que representou o prefeito Sílvio Mendes, jornalistas, escritores e professores.
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8.5.09
7.5.09
6.5.09
Ataque dos EUA matou 'dezenas', diz Cruz Vermelha
AE-AP - Agencia Estado
As primeiras imagens dos bombardeios na província de Farah foram divulgada hoje. As imagens registravam moradores enterrando os mortos em mais de dez covas, enquanto outras pessoas recolhiam escombros e demoliam casas danificadas. Uma equipe da Cruz Vermelha Internacional viajou ao distrito de Bala Baluk, em Farah, onde os funcionários viram "dezenas de corpos em cada uma das duas locações onde nós fomos", afirmou a porta-voz Jessica Barry. "Nós realmente confirmamos mulheres e crianças (entre os mortos)."
Karzai ordenou hoje uma investigação sobre as mortes e os EUA enviaram um general para chefiar uma investigação norte-americana. Karzai, no momento nos Estados Unidos, tratará do tema das mortes de civis com Obama. Os dois presidentes devem ter seu primeiro encontro pessoal ainda hoje. Karzai qualificou a morte de civis como "inaceitável"
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5.5.09
7 DE MAIO DE 2009, 12 ANOS SEM PADRE NORBERTO HERKENRATH
4.5.09
estado de sítio
cada um se defende como pode:
por trás do breu do espírito ou dos óculos
por trás do ralo do cu
da blindagem das palavras
do campo cego da noite que caga
cada um se defende como pode:
por trás de senhas e sinas
por trás do pó nas narinas
dos paus encapsulados por condons.
cada um se defende como pode:
por trás do banquete de signos e siglas
por trás de redomas e insígnias
no campo minado dessa negacidade
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KAOS
eu canto a cidade
de qualquer canto da cidade
eu ouço o silêncio pegajoso no desespero dos conflitos
sonhos marginalizados
flashes fétidos a pipocar por suas cloacas
eu canto a cidade
feito um cão solitário
e em meu latido pálido
carrego as mágoas dos depauperados
nesse canto seco e sujo
nesse lócus estéril e profundo
meu grito é lâmina atroz, volátil
eu encanto a cidade
acesa nos corpos das meretrizes
no ronco dos bêbados com suas esquisitices
nos olhos esbugalhados dos viciados
eu moro na cidade
eu morro na cidade
e meus restos se confundem com o que de resto sobrou
da pulverização total dos dramas
no silêncio visceral das alcovas sangrentas das damas
na mutilação genital dos conceitos
mas às vezes, por questão de sobrevivência,
me calo com a cidade
e fico quieto
e engulo a saliva no ruminar perplexo do engasgo
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