EM BREVE ESTAREI LANÇANDO MEUS PRÓXIMOS LIVROS: "CEGANTE" E "DEBAIXO DA FIGUEIRA DO MEU AVÔ".
Espaço democrático para a arte, literatura e todo papo inteligente de quem, como eu, sabe que 'a vida é breve e a arte é longa', como diz o poeta. Bem-vind@ a essa boteco das arte, na TERRA DA OPALA (Pedro II).
17.2.10
NADA CONTRA A BAIANDA
16.2.10
MURIEL DO AMOR DIVINO
(1930-2005) Locutor do serviço de som da UDN.
EM BREVE ESTAREI LANÇANDO MEUS PRÓXIMOS LIVROS: "CEGANTE" E "DEBAIXO DA FIGUEIRA DO MEU AVÔ".
DONATÉRIO DONATO DA SILVA
CORONEL GESUALDO PAFUNDO
14.2.10
LUA DE MEL
POEMA DE BANDEIRA (PARA O CARNAVAL)
NA BOCA
Sempre tristíssimas estas cantigas de carnaval
Paixão
Ciúme
Dor daquilo que não se pode dizer
Felizmente existe o álcool na vida
E nos três dias de canaval éter de lança-perfume
Quem me dera ser como o rapaz desvairado!
O ano passado ele parava diante das mulheres bonitas
E gritava pedindo o esguicho de cloretilo:
-Na boca! Na boca!
Umas davam-lhe as costas com repugnância
Outras porém faziam-lhe a vontade.
Ainda existem mulheres bastante puras para fazer vontade aos viciados
Dorinha meu amor...
Se ela fosse bastante pura eu iria agora gritar-lhe como o outro:
- Na boca! Na boca!
(Manuel Bandeira - Libertinagem)
LIVRO "LENDAS DA CIDADE DE PEDRO II" - 3ª EDIÇÃO - JÁ à venda.
Sempre tristíssimas estas cantigas de carnaval
Paixão
Ciúme
Dor daquilo que não se pode dizer
Felizmente existe o álcool na vida
E nos três dias de canaval éter de lança-perfume
Quem me dera ser como o rapaz desvairado!
O ano passado ele parava diante das mulheres bonitas
E gritava pedindo o esguicho de cloretilo:
-Na boca! Na boca!
Umas davam-lhe as costas com repugnância
Outras porém faziam-lhe a vontade.
Ainda existem mulheres bastante puras para fazer vontade aos viciados
Dorinha meu amor...
Se ela fosse bastante pura eu iria agora gritar-lhe como o outro:
- Na boca! Na boca!
(Manuel Bandeira - Libertinagem)
LIVRO "LENDAS DA CIDADE DE PEDRO II" - 3ª EDIÇÃO - JÁ à venda.
NÃO É POR NADA NÃO
Antes que me acusem de saudosista, vou logo dizendo que não sou lá um exemplo de folião carnavalesco. Mas não há como não sentir saudade (cada vez mais) dos carnavais de outrora. Ontem à noite quando um grupelho qualquer invadiu o palco principal da Praça da Bonneli cantando umas coisas nojentas, elipsando o grupo local (que cantava marchinhas e outras delícia dos carnavais antigos num bar ao lado da praça e cujo som foi engulido pelo do ridículo grupelho de menino marombados e de meninas que botam a periquita para dançar) a única atitude que tive para manter minha dignidade, foi vir correndo para casa. Tá certo que ninguém tomou notícia desse meu ato solitário. Mas ao menos fiquei com minha consciência tranquila. E consciência tranquila é outro saudosismo que meu velho pai me legou.
LIVRO "LENDAS DA CIDADE DE PEDRO II" - 3ª EDIÇÃO - JÁ à venda.
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