Espaço democrático para a arte, literatura e todo papo inteligente de quem, como eu, sabe que 'a vida é breve e a arte é longa', como diz o poeta. Bem-vind@ a essa boteco das arte, na TERRA DA OPALA (Pedro II).
20.5.09
BUDA ERA NEGRO
Sempre reitero de que os estudos da afrocentricidade são primordiais para o entendimento da diáspora afro global que é desconhecida da maioria da população dentro e fora do continente africano. Os ensinamentos e discussões sobre a história do nosso povo são tendenciosos objetivando negar legados importantíssimos. Muitos afrocentrados trabalham isoladamente por não concordarem com a história eurocentrada e reducionista ensinada pelos doutores da história que formam meros repetidores da concepção européia sobre as civilizações originais, e nesta caminhada muitos africanos e afro-diásporicos das mais renomadas escolas se tornaram defensores.
Um dos graves desconhecimentos é sobre a história preta da Ásia oriunda das migrações de africanos que povoaram o planeta, e não conhecer essas migrações torna-se difícil comentar sobre o Budismo.
Discordo como professores de história da África tentam “exformar” os estudantes com suas experiências educativas não baseadas na afrocentricidade, veiculando informações do seu próprio ego e suas crises de africanidade misturadas com a vaidade, os considero detentores do conhecimento “afro-eurocentrado”. A informação é um crescimento interior e dependendo da “exformação” o interior do estudante ficará também deformado.
O budismo é a quarta religião mundial sendo superada pelo cristianismo, islamismo e Hinduísmo, pressupõe que há 365 milhões de praticantes budistas no planeta seguindo linhas diferentes de teologia e prática. É interessante ressaltar da negação de budistas da qualificação de religiosos, dizem-se praticante de uma filosofia não religiosa.
As imagens que vemos de Buda o retratam gordo e não preto e não retratam a verdade histórica. O poder da imagem é fundamental para inserir nas mentes a mentira.
Neste artigo simplório não iremos dirimir a doutrina budista, o nosso objetivo, é discorrer resumidamente sobre a origem preta de Buda e de seus seguidores que fundaram o budismo, e como os arianos mudaram a história.
A antiga Índia é citada na bíblia quatro vezes e estava localizada no Vale do Indos e abrangia uma área do rio Oxus no Afeganistão até o Golfo de Bombaim na região meridional da Índia do Sul. Atualmente as regiões que compõem a Índia, Paquistão e Bangladesh eram partes integrantes de uma civilização conhecida por Harappans que floresceu entre 2000 a 1700 a.C. e tinha várias cidades, sendo as mais importantes Harrappan e Mohenjo-daro (Monte dos Mortos), Chanhu-Daro, Kalibagan, Quetta e Lothal.
A população preta do Vale do Indo foi derrotada por diversas invasões dos arianos (brancos) que deram o nome a região de Aryavarta (terra dos arianos), nos últimos anos diversos escritores brancos escrevem livros e artigos negando qualquer invasão ariana na região e criando um mito de “democracia racial”, de paz e boa convivência entre os arianos e os povos pretos do Vale do Indo até hoje, sendo desmentidos pelos próprios escritos religiosos e históricos.
A Teoria da invasão ariana baseia-se em ruínas que foram descobertas no Vale do Indo, e demonstram como foi interrompida a evolução da Índia e da sua população preta, depois dos ataques arianos. A Índia foi invadida e conquistada por nômades indo-europeus por volta de cerca de 1500-100 a.C. que lutaram contra a “Civilização Dravidiana”.
O povo ariano também criou formas opressivas relatadas nas escrituras arianas védicas, as quais dizem que houve uma guerra entre os poderes da luz (brancos) e da escuridão (povos pretos).
Foi elaborado um sistema hierarquizado denominado Varna que significa cor e instituído pela classe dirigente dos nômades do norte de pele branca que ficaram na parte superior da sociedade hindu e povos de pele preta na parte inferior.
Varnas nos Vedas:
Brâmanes (sacerdotes, professores, sábios) - saíram da boca de Brahma. Essa classe preservou os Vedas por milhares de anos.
Kshatriyas (governantes e guerreiros) - saíram dos braços de Brahma. Ações para o bem comum.
Vaisyas (comerciantes, artesões) - saíram das pernas de Brahma. Ações com interesse pessoal.
Sudras (agricultores, prestadores de serviço) – saíram dos pés de Brahma. Cumprem ordens.
Hoje este código religioso é chamado de sistema de castas. Leia o artigo sobre os dalits.
Conforme os Vedas os que são denominados Sudras (pretos) não possuem clareza mental e capacidade de pensar e decidir, são propensos à inércia e a preguiça por isso precisa de alguém que os comanda, assim é a força braçal da sociedade e cumprem ordens somente. Aquilo que foi citado nos Vedas como Varna com o sentido de qualidade (Gunas), tornou-se Casta (Varna no sentido de cor de pele) ou divisão fixa da sociedade indiana conforme a cor da pele, onde os dominadores (povo Asiático de cor branca) se colocaram no topo das castas obrigando o povo preto a cumprir as regras impostas por eles, usando como critério a cor da pele, sendo o povo invasor asiático de cor branca os privilegiados e distintos da cor negra do povo nativo.
Este povo invasor também criou códigos de leis como as “Leis de Manu” que prescrevem leis favoráveis aos Brâmanes dando-lhes poder absoluto e punições severas as outras castas que não cumprissem as leis. Para os Sudras as punições eram mais severas (como corte da mão ou dos órgãos genitais por roubo ou desejo pela mulher de um Brâmane, chumbo derretido nos ouvidos se ouvisse as escrituras, corte da língua se recitasse, e ser cortado ao meio se guardasse na memória...), verdadeiras torturas eram praticadas com o povo Indiano – Aborígenes ou Nagas e Nishadas e Drávidas membros da civilização do Vale do Indo, as mulheres foram consideradas fonte de discórdia e pecado e as leis prescreviam regras de submissão ao marido e a sociedade. Colocados para fora da sociedade hindu estavam os outros pretos considerados intocáveis ou Pária (fora da casta), que recebiam apenas os serviços que eram considerados impuros ou imundos, geralmente associados com os mortos (homens ou animais) ou com excrementos. Essa dominação dos arianos forçou grande parte da sociedade indiana ao refugio nas florestas e o desenvolvimento de parte dos vedas chamado Aranyakas. Os tantras santras também se desenvolveu em uma sociedade a parte.
As leis de Manu foram instrumento de controle social e manutenção de poder do povo branco invasor sobre a sociedade original preta.
Os documentos, as descobertas arqueológicas e o sistema de castas na Índia corroboram a verdade histórica: Os arianos invadiram a Índia. Realizaram genocídios e criaram o opressivo sistema de castas baseados na cor epitelial.
O BUDA NEGRO
Sidarta Gautama o Buda Shakyamuni nasceu da Rainha Mahamaya e
do Rei Shudhodana de Kapilavastu, em aproximadamente 563 antes de Cristo em Lumbini, que é atualmente a divisa entre Índia e Nepal. Era um reino preto de guerreiros e foi treinado nas artes marciais e resistiu à invasão ariana. O Buda da Índia foi um chefe que liderou a primeira guerra contra os arianos seguidores do Bramanismo na Índia e uniu os Sudras (pretos) à quarta casta aos intocáveis.
No ano 800 d.C os lideres brâmanes liderados por Sankara criou um deus preto, chamado Krishna, que era um herói popular para contrapor as idéias pretas budistas. Os arianos não praticavam budismo que pregava a igualdade, eles odiavam e destruíram universidades budistas, como a universidade de Nalanda, assassinando eruditos professores pretos budistas e o Bramanismo foi substituído pelo Hinduísmo. O Budismo é uma religião de pretos na Índia, que enviou missionários para a Tailândia, China, Japão e outros países. Os arianos não praticavam o budismo e Buda nunca foi um Indo – ariano.
A não divulgação das estátuas pretas do Buda Histórico é meramente ideológica para evitar a discussão das civilizações pretas na Ásia e negação da invasão ariana. Os arianos se apropriaram das filosofias pretas e negam a luta de um dos primeiros revolucionários da história contra a opressão do povo preto: Sidarta Gautama – o Primeiro Buda.
(Por Walter Passos, historiador, teólogo e membro da COPATZION (Comunidade Pan-Africanista de Tzion). Pseudônimo: Kefing Foluke. E-mail: walterpassos21@yahoo.com.brSkype: lindoebano )
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19.5.09
VAMOS DENUNCIAR ESSE SENHOR AO CONSELHO TUTELAR DA CRIANÇA
Não é de hoje que não vou com a cara e com a conduta desse sujeito abjeto chamado Silvio santos. Isso só comprova que eu estava certo. Vejam o que copiei na internet:
Maísa chora de novo, bate a cabeça e deixa palco do "Programa Silvio Santos";
Silvio Santos se diverte enquanto a menina Maísa parece sensível. O apresentador, que levou ao palco um garoto maquiado de monstrinho e caiu no riso enquanto sua companheira mirim chorava, na última semana, provocou a pequena neste domingo (17) - e ela, novamente, abusou das lágrimas.
Tudo começou quando Silvio chamou Maísa e lhe perguntou sobre a crise de choro anterior. Com o assunto, a menina já derruba as primeiras lágrimas. Transtornada, ela sai do palco e acaba batendo a cabeça em uma das câmeras. Gritando, a apresentadora do "Sábado Animado" chama pela mãe e pergunta se pode ir embora.
Silvio questiona se Maísa volta, depois que ela lhe mostra a testa machucada. "Tchau, vou para a minha escola. O 'Pergunte Para Maísa' acabou", dispara a menina, enquanto o apresentador a chama de "encrenqueira".
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17.5.09
A FÓRMULA DO FANTASMA
lustração de um sistema emaranhado: laços vermelhos intactos intactos mostram que o entrelaçamento entre as partículas se mantém enquanto que os laços rompidos denotam uma diminuição no fenômeno
Físicos brasileiros acreditam ter formulado e demonstrado experimentalmente uma lei que descreve a dinâmica de um dos fenômenos mais estranhos e fascinantes do mundo quântico, o chamado emaranhamento ou entrelaçamento de átomos ou partículas elementares, como elétrons ou fótons. Eles criaram uma equação geral que estima de forma simples e com precisão a perda de emaranhamento de um sistema formado por duas partículas sempre que uma delas sofre os efeitos deletérios do ambiente. Fatores externos a um sistema com essas características, como o atrito ou a temperatura, podem levar à diminuição e até ao desaparecimento do emaranhamento, uma propriedade considerada essencial para a criação da futura computação quântica. O novo método prescinde da reconstrução do estado final de um sistema emaranhado, tarefa difícil de ser obtida e com resultados às vezes imprecisos.
"Até agora, existia apenas uma equação, proposta num trabalho teórico publicado no ano passado na revista Nature Physics, para descrever a dinâmica do emaranhamento num caso muito particular e idealizado: um sistema cujo estado inicial fosse totalmente conhecido", explica Luiz Davidovich, do grupo de Óptica Quântica do Instituto de Física da Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ), um dos autores de um artigo científico publicado ontem (14/05) no site da revista científica Science com a nova lei proposta pela equipe nacional. "Nossa equação é uma generalização da anterior e serve também para situações mais próximas do real, quando há incerteza sobre o estado inicial do sistema." A influência do ambiente sobre uma das partículas do sistema emaranhado foi demonstrada pelos cientistas brasileiros num experimento com fótons (partículas elementares de luz) por meio de um método conhecido como "tomografia quântica de processo".
Dotado, nas palavras de Albert Einstein, de uma “fantasmagórica ação a distância", o emaranhamento quântico é um fenômeno estranho ao mundo da física clássica, newtoniana, em que vivemos. Como que por telepatia ou mágica, ele faz com que um conjunto de partículas elementares compartilhe certas características ainda que não haja qualquer ligação física entre elas. O problema é que não é possível determinar as propriedades de cada uma das particulas entrelaçadas, apenas as do sistema global. Se, em vez de duas partículas elementares, o leitor visualizar um sistema composto de dois dados emaranhados, esse desconcertante conceito do universo quântico fica mais fácil de ser entendido. Por exibiriem essa forte correlação, quando jogados, os dados dão sempre o mesmo resultado: a soma de seus valores é, por exemplo, dez. O resultado final do sistema é conhecido, facilmente mensurável, mas se ignora qual combinação numérica (cinco e cinco, sete e três, oito e dois ou outra qualquer) levou a essa soma. Mas, como os dados estão entrelaçados, quando se determina o valor de um deles descobre-se automaticamente também o do outro.
No caso do experimento descrito no artigo da Science, a equipe da UFRJ gerou pares de fótos emaranhados em relação a um de seus parâmetros físicos, a polarização (a direção espacial, vertical ou horizontal, em que seu campo eletromagnético vibra). Um outro parâmetro dos fótons, o momento (associado à sua direção de propagação), atuou no experimento como o ambiente externo ao sistema. Os pesquisadores perceberam que, ao produzir uma interação entre o momento de um dos fótons e a polarização, ocorria uma redução no grau de emaranhamento do sistema e viram que sua equação podia dar conta dessa perda de energia. "Demos um pequeno passo para entender a dinâmica do emaranhamento e para construirmos sistemas quânticos mais robustos e estáveis", comenta Davidovich, cujos trabalhos são feitos no âmbito do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Informação Quântica.
FAPESP -Edição Online - 15/04/2009
http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=5598&bd=2&pg=1&lg=
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